Seminário discute conquistas da mulher no mercado de trabalho e Lei Maria da Penha 

Conhecer quais são seus direitos, combater preconceitos e motivar mulheres a novas conquistas. Esta foi a proposta do Seminário “Mulheres do Pará: Feminização Geracional no Mundo”, que reuniu cerca de 300 mulheres, dias 18 e 19, no auditório da Secult.

Uma das palestrantes, a juíza do trabalho de Parauapebas, Suzana Maria de Moraes, esclareceu dúvidas quanto aos direitos da mulher no mercado de trabalho. Segundo a juíza, é preciso que a mulher conheça as leis que lhes beneficiem, “quem não conhece seus direitos, não os exige”, disse Suzana, aconselhando: “junto ao conhecimento, a preparação e a qualificação profissional são características importantes para que a mulher alcance patamares na carreira”.

Já Ana Carolina Carneiro Abreu, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), falou sobre a Lei Maria da Penha, que presta homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, que por vinte anos, lutou para ver seu agressor preso. Segundo a delegada, graças à lei, a polícia Civil passou a ser braço direito da mulher. Agora, não atuamos apenas em caráter investigativo, mas também protetor e preventivo da violência contra a mulher”.

Em vigor desde setembro de 2006, a lei 11.340/06 representou enorme avanço no combate à violência a mulher, que deixou de ser tratada com um crime de menor potencial ofensivo e acabou com as penas pagas em cestas básicas ou multas. Além da violência física e sexual, a lei também incluiu a violência psicológica, a violência patrimonial e o assédio moral.

Quem assistiu às palestras, avaliou como importante a inciativa que faz parte do XXV encontro da Mulher de Parauapebas, evento que acontece de 7 a 28 de março. “Acho de extrema importância que a mulher conheça seus direitos. Foram dias muito produtivos”, avaliou Valdeísa Silva, uma das 300 mulheres presentes no Seminário.


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