Preso injustamente durante dez anos

A Justiça americana libertou um jovem de 29 anos que esteve, erradamente, preso durante dez. Ryan Fergunson estava condenado a passar quatro décadas atrás das grades pela morte de um jornalista. 
"Ser preso e condenado por um crime que não se cometeu é muito fácil. Mas para se ser libertado é preciso um exército", disse Ryan Fergunson, anteontem à noite, à saída da cadeia, perante a multidão que o esperava.
A libertação de Fergunson só aconteceu porque, depois de uma longa batalha nos tribunais, o Ministério Público desistiu de voltar a julgar o jovem, já que não há provas novas.
Há uma semana, um tribunal de recurso considerou que Fergunson não teve um julgamento justo e que o Ministério Público ocultou provas da defesa. Mas até chegar aqui o caminho foi longo e só possível porque Ryan teve um movimento de apoio à sua libertação. 
O movimento "Libertem Ryan, injustamente acusado", difundido através do Facebook, permitiu que a famíia do jovem recolhesse dinheiro para conseguir recorrer da acusação.
Ryan Fergunson era um jovem estudante do secundário quando foi acusado da morte de Kent Heitholt, editor de desporto do jornal "Columbia Tribune".
O caso baseava-se no testemunho de um amigo, Chuck Erickson, também acusado do crime, mas que fez um acordo com a acusação. Em troca do testemunho contra Ryan viu a sua pena reduzida para 25 anos.
Na versão de Erickson, os dois jovens mataram Heitholt depois de um assalto que correu mal na noite do Halloween. A suportar esta versão havia ainda o testemunho de Jerry Trump, um contínuo que teria visto os jovens no parque de estacionamento do jornal, onde o crime ocorreu.
As duas testemunhas admitiram, há um ano, que tinham mentido durante o julgamento. Não existiam provas físicas de que Ryan estivesse no local do crime e, durante o apelo, tornou-se evidente que a polícia teria contado promenores do crime a Jerry Trump.

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