Famílias
beneficiadas do Projeto Morro Alto Bonito são remanejadas
Com o objetivo de diminuir o déficit habitacional de
Parauapebas e dar início à construção de um dos maiores projetos de habitação
de interesse social do governo municipal, começa na próxima segunda-feira (28)
a 1ª fase de remanejamento dos moradores do Morro Alto Bonito.
Nessa etapa do Projeto Habitacional Morro Alto Bonito
serão envolvidas 539 famílias da parte alta do morro, sendo que 320 optaram por
receber lotes urbanizados, 117 escolheram as casas, 79 ficaram com os
apartamentos que serão construídos e pelo menos 23 famílias serão indenizadas
por suas benfeitorias.
De acordo com a gestora da Secretaria Municipal de
Habitação (Sehab), Maquivalda Barros, as casas serão entregues em até 6 meses e
os apartamentos deverão estar prontos no prazo máximo de 18 meses. “Essas
famílias ainda receberão aluguel social no valor estimado de R$ 400 até o
imóvel destinado a elas estar pronto”, afirmou a secretária.
Mais de R$ 5 milhões serão investidos em remanejamento e
aluguel social, outros R$ 88 milhões servirão para construção dos apartamentos,
sendo que quase R$ 28 milhões são recursos do município e pouco mais de R$ 60
milhões do governo federal.
Desde o último dia 22, os beneficiados estão recebendo
indenizações que levam em conta as benfeitorias já realizadas por eles. Até o
final do remanejamento, que deve acontecer até dia 1º de novembro, a Prefeitura
de Parauapebas fornecerá caminhões para ajudar com a mudança de pertences dos
moradores.
Para Nataly Pereira, mãe de 3 filhos, que morava em um
barraco de madeira e que acabou de ser beneficiada com um lote, “esse momento é
a realização de um sonho antigo”. Ela se emociona ao falar que está se mudando
para um lugar que já possui asfalto, energia elétrica e, principalmente, água.
“Agora vai ser possível construir uma casa de verdade onde meus filhos terão um
lugar seguro para dormir e brincar”, declarou Nataly Pereira.
A 2ª fase do processo de remanejamento, previsto para
dezembro desse ano, contemplará as famílias que hoje vivem na parte baixa do
morro, também conhecida como Lagoa. As obras de infraestrutura para construção
dos apartamentos começarão logo após a saída das famílias do local.
Anderson George
Núcleo de Imprensa | Ascom
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